sábado, 28 de agosto de 2010

Overcast day



As vezes me pego pensando, me perguntando se o que se quer é o que se deve fazer. É mais do que uma simples relação entre querer e poder; é mais complexo do que não fazer por medo de conseqüências. É pensar depois das conseqüências (podendo elas existir ou não). Será que isso é o certo? Será que isso é o ideal pra mim?
Conforme o tempo passa, coisas pequenas passam a ter mais valor sobre aquelas coisas que antes julgávamos mais interessantes. Quer dizer: por que sair pra uma festa, beijar alguma menina, encher a cara e fazer cagada precisa sempre ser tão divertido e mais importante do que uma roda de amigos com violão, idéias...? enfim, aquele momento pra relaxar, curtir e aproveitar os amigos que não sabemos até quando estarão ali. Talvez aquela piada mal contada, aquela novidade inesperada, ou até aquele bate-boca que surge do nada e não vai pra lugar nenhum possam ser mais marcantes e mais fortalecedor pro nosso interior.
Por trás daquela festa imperdível, daquelas meninas, daqueles goles a mais, existem mais coisas, que duram muito mais e fazem um bem muito maior, à curto e longo prazo. Por trás daquele medo de dizer algumas coisas à quem se ama, daquele sentimento que machuca e daquela vida que se vive, existe uma pessoa mais importante que precisa ser colocada em primeiro lugar, que possui uma vida que é mais “principal”: você mesmo, a sua.
“O que se leva da vida é a vida que se leva”.

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