sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

E o amor é só o amor...

Hoje eu resolvi falar sobre um tema que é comum falarem, por mais que sejam observações breves ou lindos textos. Vou falar sobre o AMOR, diante do meu pessoal e humilde ponto de vista.
Antes de qualquer coisa, acho que o amor não é algo que acontece à primeira vista. Uma paixão à primeira vista talvez, mas amor, pra mim, é algo que se constrói com o tempo e não se destrói tão facilmente. É comum falar coisas da boca pra fora, chorar e se manifestar de qualquer forma se apoiando no amor – que nem sempre é presente.
Acredito, eu, que o amor já esteja realmente banalizado. Todo mundo ama, rapidamente e de forma consistente. Não dá. O amor só começa a se mostrar presente quando o zelo pela pessoa for maior do que o sentimento de posse e paixão repentina; quando o tal do papo de “só quero o seu bem” for realmente exercido pelos amantes. Também acredito que quando se ama alguém é preciso deixar essa pessoa ser feliz da maneira como ela acredita ser mais feliz, sem interferências egoístas. Às vezes a pessoa amada só consegue ser feliz sem a pessoa que o ama e se essa pessoa for você, é necessário aceitar isso como gente grande. E acabou. Senão o que vai acontecer é que pessoas insatisfeitas estarão dos dois lados numa situação de mal estar constante, sem perspectivas no futuro.
Análises frias e calculistas sobre o amor também existem e isso não quer dizer que essa pessoa seja incapaz de amar. É mais do que normal agir de forma aparentemente ruim, porém no fundo agindo do fundo do coração de quem se ama. Eu amo e, por mais que isso interfira no meu bem estar, já sou crescido o suficiente pra entender que minha vida não gira em torno do amor.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo

Eu vinha planejando escrever um post sobre 2010. Planejei bastante e as idéias vinham muito facilmente. Eis então que não escrevi.
Esse post de agora não é ele, pois decidi que não vai adiantar eu escrever sobre 2010. O princípio do blog é o armazenamento de fases, sentimentos, acontecimentos e outras coisas que me marquem e/ou que me leve a descarregar a sobrecarga com palavras.
Pois é... 2010 foi o ano pra acontecer coisas inesquecíveis, marcantes e que me “construíram” como ser humano – logo não preciso registrar em palavras o que vai ficar pra sempre registrado na minha vida, caráter e vivência. Há um ano eu era um garoto que simplesmente vivia: fazia inúmeras “cagadas”, se arrependia, curtia, sorria, chorava. Foi o ano pra crescer, perder uma boa dose de ingenuidade, ganhar doses de vivência. Doses essas que me deixam até hoje com medo de tomar certas decisões; essas que, mesmo que ainda sendo um pouco estressado, me trouxe uma calma diante de conflitos que quero carregar comigo pro resto da vida... habilidade de controlar minha calma. “A paciência é uma virtude”, não é mentira.
Conheci. Conheci lugares dos quais jamais vou me esquecer, conheci pessoas que já não são possíveis afastamentos espontâneos delas; conheci sentimentos jamais provados, chorei dores jamais sofridas, conheci o poder protetor das cicatrizes (este, para mim, o mais importante). O tempo nunca incidiu de forma tão decisiva na minha vida. Às vezes acho que peco muito em meu tempo de agir e decidir e em seguida a vida me traz a resposta – nem sempre a mesma – e ela se junta a mim, à minha vida, carrego sempre aonde for. Aprendi a não dar tanto valor pra arrependimento. “Não adianta chorar o leite derramado”, não é mentira, não.
É assim que, olhando pro passado, vemos quanta coisa mudou e como crescemos, o que ganhamos e o que perdemos. Percebemos que a sensação de saudade do que passou e a ansiedade do que está por vir não são tão distantes assim tal como o tempo nos mostra ser.
Agora, me diga: o que vai ser desse 2011? É como olhar para uma janela que nos revela uma paisagem completamente coberta de neblina e, dia pós dia, vai limpando e nos mostrando coisas novas, coisas inesquecíveis, desafios desgastantes e enriquecedores. A grosso modo, sei que tenho um grande desafio ao fim da temporada: o “tal” do vestibular. “Ah, você já sabe o que quer?” – não sei nem o que quero fazer amanhã. Não sei se realmente este será meu maior desafio do ano ou se encararei como tal na hora H. Só sei que quero descansar minha cabeça no meu travesseiro esta noite, sem preocupações e sem pesos. O que tiver que ser será e vou viver um dia de cada vez. Essa é a verdade...