segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Começo de fim de ano

Tempos estranhos. Tão estranhos que já não consigo definir se são bons ou ruins; tão espaçosos que tem sido difícil refletir sobre ele.
Os dias têm corrido bastante e vejo isso como algo bom (“cabeça vazia, oficina do diabo”). Coisas pra me preocupar, pra resolver, pra preparar... Tudo realmente muito bom se não fosse a tensão trazida por tudo isso. Os ombros e trapézios travam e doem involuntariamente; na minha mente um garoto (eu) vestido com meias verdes, bermuda bege, camiseta amarela e os pés descalços. Enfim, minhas ideias e reflexões representadas por vestimentas: nada combina, nada se arruma.
Sentimentos se conflitam, se transformam e bagunçam aquilo que já não está em ordem. Angústia, saudade, ansiedade, indecisão, pressão. Animação, felicidade, novamente ansiedade. Quem saberia o que é melhor pra mim? Ou melhor... alguém deveria saber o que é melhor pra mim?
Os meses se atropelam, os minutos se engolem. O menino de vestimentas e mente fora de combinação se pergunta “qual vai ser” quando os anos resolverem se engolirem também. Tempo estranho! Sei lá... Um dia – quem sabe - consigo ser estranho como ele para que possamos nos entender.