sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mudanças

Certos momentos da vida nos fazem refletir de forma com que esta fique martelando sua mente, como se te obrigasse a ter suas reflexões esclarecidas pra si próprio, quando, na verdade, nem sempre é possível que isso aconteça e nem mesmo sempre seja isso que você queira, pelo simples medo de se machucar e se decepcionar com si mesmo. Talvez eu tenha me decepcionado comigo mesmo.
Em uma simples conversa com um amigo que estava com problemas com a namorada começamos a analisar o quanto se muda por alguém e as vezes isso nem é proposital, positivo ou mesmo necessário. Apenas muda. Acredito muito que mais do que mudar por alguém mudamos porque somos adolescentes entre 15,16,17 anos que não sabe o que quer da vida e faz coisas irresponsáveis que no futuro serão vistas como coisa engraçada. Mudamos porque é assim que é. Nossas ideias e concepçoes de 13 anos não se vão, apenas evoluem e se modificam.
Mas a questão é: estamos mudando para melhor?
Foi exatamente aí que fiquei desapontado comigo. Sinceramente, não sei se o modo o qual mudei deve ser encarado como algo bom e enriquecedor. Ando deixando de lado certas virtudes, que quero recuperar. Ando sendo mais superficial e indiferente à certas coisas. Eu diria e acredito que meu coração já esteja ficando cansado de botar fé em coisas que não correspondem, enfim, ele está diferente. Se meu coração fosse uma pessoa, eu diria que seria um alguém cansado e rabugento que só se preocupa com aquilo que vale a pena, que realmente te desperta o interesse.
As vezes passamos por experiências ruins na vida que nos fazem amadurecer. E não só isso: nos fazem mudar, com certeza. Afirmo que estou encarando uma nova mudança, atualmente. Quero ser alguém melhor! Parte desse amadurecimento é causado pela necessidade de amadurecer, de se calejar mais e mais para saber cair. Um bebê precisa trombar na mesa, cair de cara várias vezes, engatinhar muito, chorar com as quedas e fortalecer suas pernas o suficiente pra que tenha o equilíbrio necessário para caminhar e assim sendo até o dia que suas pernas não aguentarem mais, seja por qual motivo for, e ele tiver que repousar. A analogia é simples e barata, porém real e perfeita.
Esse post foi diretamente para mim e eu estava querendo escrevê-lo há um tempo já.
Que daqui comece aquilo que precisa acontecer comigo. Que assim seja.

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