quinta-feira, 28 de abril de 2011

And we live in a beautiful world, yeah we do!

Conversando com um (importante) alguém, agora pouco, pude dar uma boa e confusa refletida sobre a minha vida... esse trem sem caminho certo pra seguir, apenas com novos trilhos para escolher; e túneis pra entrar; e túneis sem luz ao final; e túneis sem previsão de final.
É 2011, terceiro colegial, aulas, simulados, provas, cursinho e o monstro do vestibular no fim do ano. Mas é só o fim do ano e onde vamos estar nesse 28 de abril do ano seguinte - ou daqui 5, 10 anos seguintes - é uma grande surpresa. E é assim que há de ser! A gente pode estudar pra escolher o curso que queremos cursar ou batalhar pra conseguir aquele emprego, mas a graça toda está no medo do futuro, das surpresas que estão por vir a cada dia que levantamos, a cada oportunidade que surge diariamente.
Eu tenho medo do que posso fazer do meu futuro, eu não sei o que fazer do meu futuro, mas ele é meu futuro e vai estar sempre comigo, na minha frente.
A vida é como uma árvore filogenética ou como uma árvore genealógica que se ramifica de acordo com nossas escolhas e, a cada ramificação, novos caminhos desconhecidos se revelam, nos resta ter a grandeza necessária pra viver cada escolha. E hoje... é mais um dia que se segue nessa estrada!

domingo, 24 de abril de 2011

(Sem título)

O tempo passa e a gente percebe que a vida é uma estrada que a gente pode atravessar tranquilamente se mantivermos a atenção, mas que um momento de desatenção e/ou distração já é suficiente pra causarmos um acidente. É egoísmo, mas após o acidente, só queremos evitar que isso seja fatal.
O tempo passa e a gente percebe o quanto os tais ditados populares tornam-se reais e cruéis: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios”, “A confiança leva tanto tempo pra ser conquistada e tão pouco pra ser perdida”. Às vezes estamos tão acostumados a assistir a peça de teatro dos outros de fora que, quando somos submetidos a nos apresentar, acabamos errando; errando pra aprender como não errar mais. Mas quem acreditará nisso agora? Eu acredito, mas parece não ser suficiente. E é nesses lapsos e banhos de realidade que percebemos o valor de certas coisas que, por vezes, fora esquecido. Mas quem acreditará nisso mesmo?
Existem respostas pra isso, e nós sabemos o porquê de acreditar nisso tudo.
De repente é como se a gente se deparasse com as coisas ao nosso redor, paradas e olhando para nós como se esperassem algo, como se esperassem alguma palavra pra tranquilizar toda a tensão, como se quisessem se esconder pra não sentir a dor da tensão, a angústia da pressão.
Mas, enfim, queremos que tudo isso passe, buscaremos o nosso modo pra isso, mas, com certeza, encontraremos, pois nós sabemos o porquê de acreditar nisso tudo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Voltemos aos textos

Quanto tempo, né? Minha última postagem foi há exatamente 3 meses atrás e quanta coisa aconteceu nesse tempo... Mas acho que não faz sentido ficar falando dessas coisas que aconteceram nesse post. Esse é um post que visa atualizar meu blog, que está muito parado e desatualizado e, principalmente, relaxar.
O que eu queria? Sinceramente tudo que eu quero é um dia pra acordar tarde, comer o que eu quiser, beber o que eu quiser, ver e falar com quem eu quiser, enfim, fazer o que der na telha. “Ah, não quer mais nada também” – não. Essa minha cabeça que anda tão cheia de coisas e, a cada dia que passa, parece ficar mais e mais cheia; são informações que chegam de todos os lados, são obrigações que surgem de toda parte. AAAH!
Meu desempenho na escola confesso que vem sendo melhor que o esperado por mim, mas nunca tive que ralar tanto. Estou decorando cada azulejo daquela escola; é aula dia, tarde, noite, de segunda à sábado indo lá... Só confio que tudo isso resultará em bons frutos num (próximo) futuro. Sentimentalmente... Eu queria ter mais tempo pra me dedicar aos meus sentimentos, se é que é assim que funciona.
Nessa nova fase da minha vida, percebo o quanto as circunstâncias nos fazem mudar. Estou cada vez mais aprendendo a não depender das outras pessoas pra ser feliz e fico triste com isso, às vezes. Isso não quer dizer que eu goste de ficar sozinho, mas estou aprendendo a passar alguns momentos assim. E, de fato, não é tão ruim quando se tem um violão pra tocar. Ah, esse sim, cada vez mais essencial pra mim e isso é muito interessante. Em 6 anos tocando violão, ele sempre me fez bem e estou aprendendo a valorizar isso mais do que nunca.
Enfim, só sei que a gente nunca sabe o que quer. Eu, pelo menos, reclamava por não ter o que fazer nas férias, agora reclamo por não ter tempo de fazer as coisas que preciso. E assim a gente segue, buscando um meio termo pra viver com tranqüilidade – se é que a gente encontra mesmo esse meio termo.