Cá estou eu novamente, no mesmo lugar que por vezes prometi
não voltar e onde não sou bem quisto e nem me sinto à vontade, lugar a qual não
pertenço e que não me pertence, mas que costuma me encontrar em uma
coincidência de roleta russa e que parece tão igual, porém nunca é. Faz de mim
agente e espectador, anjo e capeta, leva ao céu e ao inferno. Derrama egoísmo a
favor da solidariedade dos comuns, faz tudo não fazer o mínimo sentido, porém
não acontece sem motivos, aparentemente... Aparentemente? Esforço extra leva
mais longe, mas sempre traz as dores da fadiga e do cansaço; coragem de encarar
não vem do cansaço nem das dores, tampouco das dores, e alguém sabe de onde
vem? Gênio!
Irritante ironia que permeia os fatos ao meu redor. Não
sabem que não é pelo fato de eu não ter grandes problemas que não preciso ser levado
a sério. Quem nunca já se tatuou de sensações e palavras que hoje faz questão
de ignorar? Quem nunca disse “quem nunca”? Enquanto tudo vira pó, as curvas da
estrada chegam e sair pela tangente já não é mais uma opção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário