domingo, 27 de janeiro de 2013

Os ponteiros e o asfalto


Cá estou eu novamente, no mesmo lugar que por vezes prometi não voltar e onde não sou bem quisto e nem me sinto à vontade, lugar a qual não pertenço e que não me pertence, mas que costuma me encontrar em uma coincidência de roleta russa e que parece tão igual, porém nunca é. Faz de mim agente e espectador, anjo e capeta, leva ao céu e ao inferno. Derrama egoísmo a favor da solidariedade dos comuns, faz tudo não fazer o mínimo sentido, porém não acontece sem motivos, aparentemente... Aparentemente? Esforço extra leva mais longe, mas sempre traz as dores da fadiga e do cansaço; coragem de encarar não vem do cansaço nem das dores, tampouco das dores, e alguém sabe de onde vem? Gênio!
Irritante ironia que permeia os fatos ao meu redor. Não sabem que não é pelo fato de eu não ter grandes problemas que não preciso ser levado a sério. Quem nunca já se tatuou de sensações e palavras que hoje faz questão de ignorar? Quem nunca disse “quem nunca”? Enquanto tudo vira pó, as curvas da estrada chegam e sair pela tangente já não é mais uma opção. 

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